Abaixo-Assinado (#8342):

EMBARGO DAS OBRAS DO HOSPITAL DA MULHER DA ZONA OESTE

Destinatário: ALERJ

Nós abaixo-assinados on-line, moradores, trabalhadores, freqüentadores, amigos e transeuntes da PRAÇA PÚBLICA PRIMEIRO DE MAIO em Bangu, repudiamos veemente o projeto de construção do Hospital da Mulher da Zona Oeste, visto que não houve consulta pública à respeito.
Considerando que:
1º - A PRAÇA PÚBLCICA PRIMEIRO DE MAIO, uma das mais antigas do Bairro de Bangu, é um importante ícone, onde se reúnem diariamente moradores e freqüentadores em busca de bem-estar e lazer para todas as idades.
2º - A PRAÇA PÚBLICA PRIMEIRO DE MAIO, localizada no BAIRRO HISTÓRICO DE BANGU na Av. Santa Cruz s/n (e/f à Lona Cultural de Bangu - Hermeto Pascoal) é cortada por uma importante via e serve de passagem e lazer para moradores e estudantes de várias unidades escolares, em diferentes turnos, à saber, Escola Municipal Getúlio Vargas, Escola Municipal República Árabe Unida, Escola Municipal Henrique de Magalhães, Escola Municipal Antônio Austragésio, Escola Municipal Pracinha João da Silva, Colégio Estadual Professor Daltro Santos, entre outras escolas particulares e creches. Mesmo diante de sua importância, sofre com o descaso do poder público (Prefeitura) e agora a descabida utilização do espaço para construção do Hospital da Mulher da Zona Oeste.
3º - Não se deram ao trabalho de pesquisar o impacto que causaria ao direito de ir e vir dos cidadões, não deixando sequer calçada suficiente para atender a demanda de movimento da PRAÇA PÚBLICA PRIMEIRO DE MAIO, tornando impossível a circulação de cadeirantes e carrinhos de bebê, principalmente quando terminar o recesso escolar.
4º - O bairro é muito conhecido pelas altas temperaturas que, no verão, ultrapassam 40° (recorde oficial de maior temperatura, em Bangu 43,2° C em Janeiro de 1984). A obra é prejudicial ao patrimônio ambiental e histórico da área, que prevê o corte de árvores. O projeto causará prejuízo ao meio ambiente e a descaracterização da PRAÇA PÚBLICA PRIMEIRO DE MAIO. A paisagem morrerá, denegrindo de certa forma a integridade das pessoas, pois a PRAÇA PÚBLICA PRIMEIRO DE MAIO pertence a toda população de Bangu.
Queremos o embargo da obra que se iniciou sem a observância da interlocução da comunidade; do BEM PÚBLICO acima nomeado.