Abaixo-Assinado (#8376):

Pela Reposição dos Autocarros da Carris

Destinatário: Ministro das Finanças e da Administração Pública; Ministro dos Obras Públicas, Transportes e Comunicações; Presidente do Conselho de Administração da Carris; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

GOVERNO, CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA E CARRIS ATACAM O DIREITO AO TRANSPORTE PÚBLICO.

Lisboa tem desde o dia 5 de Março menos carreiras de autocarro. Em concreto, foram desde já suprimidas 6 carreiras, 2 passarão a funcionar apenas nos dias úteis, outras 5 verão o seu percurso encurtado e uma outra passará a funcionar apenas em hora de ponta.

Estão a ser negociadas novas reduções, alegando a Carris que tal facto se deve à “falta de procura”.
A verdade é que esse facto se deve, sim, à redução imposta de 15% nas despesas operacionais da Carris

São alterações profundas, que deixam poucas alternativas a quem utiliza a Carris como meio principal de transporte.
Depois da tarifa ter aumentado para 1,5 euros nos autocarros, 2 euros nos eléctricos e 3 euros nos elevadores e ascensores, a Carris protagoniza agora outra injustiça, reduzindo o serviço público que lhe é devido.

A carreira 12, Santa Apolónia/ Alcântara-mar é suspensa ao fim de semana. Para chegar a Alcântara-mar o utente terá que apanhar 3 autocarros!

A Carreira 702, cujo troço Marquês de Pombal – Restauradores, agora suprimido, havia sido reposto na sequência da luta dos utentes, não possui possibilidades de transbordo pois as paragens distam mais de 200 metros.

A carreira706, Terreiro do Paço /Santa Apolónia deixa de ter ligação directa passando a Cais do Sodré /Santa Apolónia.

A carreira 745, Santa Apolónia /Prior Velho, deixa de existir ligação directa passando a Terreiro do Paço/Prior Velho. Deixando dois terminais de transportes (respectivamente o Ferroviário Suburbano e o Fluvial) sem o suporte e articulação necessárias.

A carreira 781 é suprimida durante o fim-de-semana, deixando com acessibilidade nula as áreas Norte e Sul do Bairro dos Olivais.

No conjunto estas alterações e outras não mencionadas afectarão milhares de cidadãos que habitam ou trabalham na cidade de Lisboa, contribuindo para o aumento de custos e tempo dispendido pelos utentes, para uma diminuição da utilização do transporte público, e em suma para o agravar da situação económica negativa, quer na região de Lisboa, quer no País.

A Plataforma das Comissões de Utentes da Carris, repudia esta medida, reafirma a necessidade de um serviço de transportes urbanos, efectivamente público e de qualidade e APELA à PARTICIPAÇÃO da POPULAÇÃO NESTE ABAIXO-ASSINADO, o qual será entregue como forma de pressão para travar novos cortes e repor as carreiras agora suspensas.

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