Abaixo-Assinado (#1848):
A orla do Guaíba está abandonada. Não tem nenhuma integracao com Porto Alegre nao podemos desfrutá-la nem usufruir do seu potencial tanto para aproveitar o potencial turistico da cidade , gerando desenvolvimento e prestígio, como para cada cidadao desfrutar do seu espaço.
Quando alguem se dispoe a tornar a área publica, certos grupos que dizem defender a orla usam de inverdades, como falar que a area sera privatizada ou que haverá impacto ambiental, quando na verdade é o contrario.
Nós, do MOVE-POA, estamos fazendo esse abaixo-assinado a favor do Pontal, para ajudar na aprovacao do projeto, em benefício da cidade.
10 motivos que levam o MOVE-POA a apoiar o projeto do Pontal do Estaleiro:
1. ACESSO LIVRE À ORLA – Transformando uma área privada abandonada há duas décadas em um ambiente público qualificado servido por bares, restaurantes, ciclovia, píer e marina pública, estacionamento público, tudo com segurança 24 horas e na beira do Guaíba, criando mais uma área verde pública, porém única na cidade, com acesso livre total e irrestrito a qualquer cidadão. Única área pública qualificada que aproxima os porto-alegrenses do Guaíba e que proporciona aos moradores do cristal um acesso livre à orla.
2. URBANISMO – Conforme dita o melhor do urbanismo contemporâneo, a região será desenvolvida a partir do uso misto (comercial/residencial/serviços), este o qual é crucial para manter viva e atraente a zona. Com pessoas morando, trabalhando e convivendo, o local será mais seguro, movimentado e interessante, atraindo pessoas de outras regiões da cidade e da Região Metropolitana. Se na área do Estaleiro Só fosse construído um único parque público, a Prefeitura teria que gastar dezenas de milhões de Reais para criar um espaço que será pouco freqüentado, provavelmente sem segurança e disposto a se degradar com o tempo, vide outros exemplos pela cidade.
3. MEIO AMBIENTE – Partindo do conceito Green building, o projeto se propõe a ser vanguardista, resolvendo sozinho as questões hidro-sanitárias (através do total tratamento de esgotos e reaproveitamento da água das chuvas), energéticas (com previsão de captação de energia solar), ecológicas (criando uma nova área verde pública, preservando a vegetação arbórea e ciliar existente). Único investimento privado de Porto Alegre que destina parte do investimento para o interesse ambiental.
4. ECONOMICAMENTE VIÁVEL – Partindo do investimento privado, o projeto criará novas vias e áreas públicas, que posteriormente serão doadas à Prefeitura. Áreas as quais terão tratamento paisagístico muito superior à média da cidade, fazendo com que o meio público não precise investir milhões na criação de novas áreas verdes públicas qualificadas junto à orla. O único empreendimento privado de grande porte que se propõe a criar novas áreas públicas qualificadas junto à orla que servirão de ponto de partida para uma aproximação das pessoas com o Guaíba.
5. LEGALIDADE – As volumetrias das edificações são previstas em leis, impedindo apenas o uso residencial da área já que a mesma não está protegida pelo sistema de diques da cidade. O projeto prevê o aumento do sistema de diques, protegendo futuras construções residenciais, as quais serão cruciais para o sucesso da região e da nova área pública. A lei, portanto, mostra-se ser inadequada e deve ser revisada, ainda mais quando trará benefícios à cidade.
6. DISTÂNCIA DO GUAÍBA – Distante 50 metros do Guaíba, a área útil do empreendimento não se localiza na orla, mas próximo à ela. Os prédios ficarão de 60 a 90 metros distantes do lago. Para efeito de comparação, algumas edificações e suas distâncias do Guaíba: Museu Iberê Camargo – 35,00 m; Vila Assunção - residências a 24m do Guaíba; Ipanema/Av. Guaíba – residências a 37m do Guaíba.
7. SOCIALMENTE CORRETO – Em porto Alegre, quem tem condições de usufruir da orla a partir de um espaço qualificado é a população mais abastada, que pode se associar aos clubes e ter residências junto ao Guaíba, ou até mesmo viajar para outras cidades litorâneas. O pobre tem que se “contentar” com ambientes degradados, sujos e mal cuidados, como a área que envolve o Gasômetro. Com o Pontal, os porto-alegrenses de todas as classes ganharão uma nova opção de lazer em grau inexistente na cidade.
8. ALTURA DAS EDIFICAÇÕES – Apesar de estarem abaixo da altura dos prédios vizinhos já aprovados para o BarraShopping Sul (cerca de 24 pavimentos), as construções não serão altas a ponto de quebrar a harmonia da região. Gozando de um projeto arquitetônico cuja estética é aprazível, os prédios do Pontal irão criar um interessante ambiente urbano, formando um ponto turístico que Porto Alegre tanto necessita.
9. VIZINHANÇA (CRISTAL) – Por não ser densamente habitada, não haverá significativo impacto no que diz respeito à iluminação natural e barreira física que impede a visão do Guaíba. Servindo de complemento ao Museu Iberê Camargo, fazendo a ligação entre este equipamento público e o novo shopping, o Pontal transformará positivamente a região, valorizando o Cristal e criando novos pontos de lazer, cultura e entretenimento para a cidade, criando emprego, renda e mostrando que a cidade tem potencial para turismo de qualidade. Muitos criticam que o projeto modificará o regime de ventos, mas não há nenhum estudo técnico feito por órgãos competentes que comprove isto.
10. SISTEMA VIÁRIO – Criando uma nova via margeando o Guaíba e que servirá de opção para o acesso à Zona Sul, o Pontal do Estaleiro se propõe a minimizar ao máximo os problemas no sistema viário da região, este o qual já prejudicado por obras aprovadas em governos anteriores, como o BarraShopping Sul e as suas 4 torres.
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