Abaixo-Assinado (#5339):

ENEM, EU Protesto!

Destinatário: chefiadegabinetegm@mec.gov.br (João Paulo Bachur, Gabinete do Ministro)

Desrespeito:
O ENEM deixou ao longo do ano inúmeros vestibulandos apreensivos com as decisões tomadas de forma imediatista, mudando o cronograma de todos os cursos pré-vestibulares e os horários de alunos em geral.
O caos gerado por esse exame foi tão grande, que a desorganização não podia deixar de existir. Por razões políticas, econômicas, ou por qualquer que seja a motivação, a prova foi roubada de 4 milhões de estudantes que se prepararam e já tinham um plano de estudos completo para o ano todo. O roubo, não só da prova, mas do tempo, da confiança e da estabilidade emocional do candidato, gerou ainda efeitos colaterais nas inúmeras faculdades do Brasil, que tiveram que mudar seus dias de provas e atrasaram todo o processo de seleção para o ano seguinte.
A prova roubada mostrou-se de fácil compreensão, com textos e quetões de simples entendimento, objetiva e bem elaborada.
O roubo passou. Milhões de estudantes ficaram indignados, protestaram, mandaram emails mas, ainda que com a confiança no processo do ENEM abalada, o candidato retomou o antigo ritmo de estudo, tentando contar ainda com o sucesso no final de todo esse processo muito cansativo, convenhamos.

Falta de organização:
As datas foram remarcadas e os 4 MILHÕES de estudantes receberam seus novos locais de prova. Muitos, nos dia 5 e 6, ainda tiveram que lutar contra engarrafamentos por construções não previstas pelo INEP e eventos culturais marcados para esses dias. O nivel de abstenção, como evidente consequência da adiação do exame, dos eventos climáticos etc, foi de 37,7% no sábado. Sem falar na desorganização dos próprios locais de prova: pessoas que terminaram a prova entrando em contato com quem ainda a fazia, pessoas abrindo a prova e fazendo-a antes das 13:00 sem repreensão dos fiscais.

O massacre psicológico:
As 180 questões divididas nos dois dias mostraram-se odiosas para a maioria dos candidatos. Textos enormes, questões complicadas, ambíguas, com respostas duplas, um TOTAL despreparo dos idealizadores para um exame tão amplo.
Ao chegar em casa, após a maratona desastrosa do ENEM, o aluno ainda vislumbra uma nota aceitável pelo tempo que dedicou aos estudos e ao desrespeitoso Exame Nacional do Ensino Médio. Resultado? Mais uma vez milhões de jovens indignados com a, mais uma vez, desorganização do ENEM: gabarito errado, trocado, confuso.
Mais uma vez não houve preocupação com o bem estar psicológico do candidato. Bombardeado o ano inteiro com especulações e resultados desastrosos, o aluno já não mais vê confiança nas ações do INEP e nas do Governo.
Palavras de uma vestibulanda indignada com o processo seletivo defeituoso e incoerente que nos foi mostrado esse ano, mas que ainda tem esperança de que o governo brasileiro trate com a devida seriedade todos os jovens que dependem de uma ação correta e honesta dos ministros de seu país.
O próprio ENEM sabe que a solução está bem para o futuro, ratificando a afirmativa da questão do próprio desumano exame: "Brasil, eterna esperança"


Texto de: Carol Morena http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=17331304067879726830

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