Abaixo-Assinado (#6211):

Não à Transposição das Águas do Rio Paraíba do Sul

Destinatário: Museu Frei Galvão (museufreigalvao@yahoo.com.br)

Manifesto do IEV
“Carta de Lorena em defesa do Rio Paraíba do Sul”

O INSTITUTO DE ESTUDOS VALEPARAIBANOS, tendo promovido uma mesa-redonda como o título “Um estudo sobre o Rio Paraíba do Sul”, no dia 24 de setembro de 2009, em Lorena, com a colaboração do Centro UNISAL e atendendo ao sugerido pela direção do MUSEU FREI GALVÃO (de Guaratinguetá/SP), no XXI Simpósio de História do Vale do Paraíba (que em Santo Antônio do Pinhal/SP no mês de agosto de 2009), expressa, como aprovado nesse seminário, a inconformidade das entidades representativas do segmento da população dos nossos municípios que acompanham o noticiário da imprensa, rádio e televisão, com a idéia de transposição de parte da água desta bacia para outras regiões, como uma das possibilidades para reforço do abastecimento da Grande São Paulo e imediações.
Embora tal providência ainda esteja na fase de estudos, queremos expor as razões da preocupação da população dos municípios valeparaibanos, a saber:

1. A “produção” de água na Bacia não tem aumentado, em razão de inúmeros fatores, como a sensível diminuição da área florestada, baixa presença de mata ciliar e constantes desbarrancamentos.

2. Já é razão para inquietação a obrigatoriedade do “fornecimento” de uma boa parte da vazão do Rio Paraíba do Sul para a transposição efetuada em Barra do Piraí. Há poucos anos, com uma estiagem mais longa, foi necessário diminuir essa contribuição, sob pena de grave perturbação no volume de água no lado paulista do Vale do Paraíba.

3. O fato acima descrito demonstra a inconstância do fluxo de água no curso do Rio Paraíba do Sul. Logo, se vier a faltar água em quantidade apreciável, a região sofrerá danos alimentares e sanitários, de conseqüência incalculável.

4. As cidades localizadas à margem do Rio Paraíba dele dependem também para regularização do ar respirado pela população e na vontade geral está inscrito o juízo de que indústrias que precisem de água poderão se instalar aqui, produzindo melhor arrecadação municipal, crescimento do volume de empregos e mais satisfação para o povo. De se destacar, ainda, a utilização do Rio Paraíba do Sul na irrigação de lavouras e na produção de energia nas pequenas hidroelétricas.

5. Tudo isso posto vê-se que uma nova transposição coloca em risco a qualidade de vida da população. E o que aqui foi exposto reforça a nossa convicção de que a idéia de mais uma transposição se nos parece temerária.
Lorena, outubro de 2009.
I.E.V. - Instituto de Estudos Valeparaibanos.

NÃO À TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO PARAÍBA. Abaixo-assinado organizado pelo MUSEU FREI GALVÃO, de Guaratinguetá/SP. Assinem! Não podemos perder nossas águas.

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