Abaixo-Assinado (#31864):

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Destinatário: direcao da escola

Assunto: Reajuste das Mensalidades Escolares para 2016.

Prezados senhores,

Em virtude da grave crise político-econômica pela qual o país vem passando, a qual afeta diretamente toda a população brasileira, solicitamos a revisão do reajuste das mensalidades escolares estabelecido pelo Andrews para 2016.
O percentual de reajuste maior que 14% é significativamente superior à taxa de inflação (IPCA) prevista pelo Banco Central do Brasil para o ano de 2015, a qual é de 9,5% e também é bastante superior ao último reajuste decorrente do acordo coletivo de trabalho dos professores do Rio de Janeiro, de 9%.
Cabe lembrar que grande parcela dos pais de alunos da escola é formada por trabalhadores do setor privado e por funcionários públicos que sobrevivem com uma remuneração fixa mensal paga por seus empregadores. Normalmente, o reajuste salarial anual dos trabalhadores é realizado considerando-se a inflação dos últimos doze meses, para recuperar as perdas e restabelecer o poder aquisitivo. No entanto, quando ocorrem aumentos de preços superiores à inflação dos produtos e dos serviços, como, no caso em questão, dos serviços educacionais, esses trabalhadores sofrem uma perda real do poder aquisitivo deles.
Também é importante lembrar que várias categorias profissionais estão negociando reajustes até mesmo inferiores à inflação ou tendo congelamento de salários (reajuste 0%), como exemplificamos no quadro a seguir:
EMPRESA REAJUSTE
COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL - CSN 6%
COMPANHIA SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO 5%
MRS LOGÍSTICA 0%
OI - TELEFONIA 6,34%
VOLKSWAGEN 0%
PEGEUOT 0%
NISSAN 0%
BANCOS* 5%
* Proposta ainda não aceita pela categoria
É válido ressaltar que, segundo o IBGE, a taxa de desemprego atual é de 7,6% com perspectiva de agravamento em 2016. Além disso, de acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), dobrou o percentual de famílias inadimplentes, que não estão conseguindo manter em dia o pagamento das mensalidades escolares em 2015.
Além disso, as outras escolas do Rio de Janeiro estão adotando reajustes inferiores ao estipulado pelo Colégio podendo ser citados, apenas a título exemplificativo, Santo Inácio – 11,37%, Cruzeiro – 12% e São Vicente de Paulo – 12%.
Portanto, nesse cenário de grave crise econômica, entendemos que é imprescindível um esforço por parte da escola para a contenção de algumas despesas, sem comprometer, contudo, a excelente qualidade do corpo docente e do serviço educacional prestado.
Desta forma, solicitamos a revisão do reajuste da mensalidade escolar para 2016 para que tenhamos condições, dentro das nossas possibilidades orçamentárias, de manter nossos filhos no Colégio
Apoiados pela Lei Nº 9.870 e pelo Decreto Nº 3.274, ambos de 1999, gostaríamos que a Escola convocasse uma reunião ainda em dezembro para que pudéssemos conversar de forma aberta sobre estas questões, buscar alternativas, propor novos caminhos.

Acreditamos que este é um momento de desequilíbrio geral. Proprietários e inquilinos, patrões e empregados, fornecedores e clientes parecem estar mais abertos a renegociações a favor da sustentabilidade do todo.

Colocamo-nos à disposição para uma reunião com o intuito de dirimir eventuais dúvidas e resolver o assunto em questão em parceria com a escola.
Desde já agradecemos a compreensão e aguardamos um breve retorno.

Atenciosamente,
Pais, mães e responsáveis dos alunos do Colégio

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