Abaixo-Assinado (#35684):

Amigos guaranis

Destinatário: Todos que apóiem o movimento contra fechamento

O Abrigo Guaranis é da Organização Ação Comunitária Senhor Santo Cristo – Cidade Tiradentes.
Foi implantado no dia 06 de dezembro de 2011 no território da Cidade Tiradentes, após grande mobilização da sociedade Civil em parceria com a SAS de Cidade Tiradentes e teve seu convênio renovado dia no dia 01/12/2016.
Durante este período o Abrigo Guaranis atendeu 88 crianças e adolescentes. É o abrigo da cidade de São Paulo com o maior numero de reintegração Familiar nestes últimos 5 anos, contrariando assim a estastisitica nacional de desacolhimento institucional.
Hoje o abrigo atende 8 crianças e adolescentes, contudo a capacidade de atendimento é para 15 atendidos, neste momento por decisão da Vara da Infância - Itaquera não podem receber mais crianças e adolescente até que a SAS da Cidade Tiradentes autorize a mudança do imóvel. Esta mudança já era para ter ocorrido a mais de 1 anos contudo até o momento não houve devolutiva por parte da SAS de Cidade Tiradentes do porque ainda não houve a mudança, já que a mesma possui endereço e documentação organizada dos dois imóveis indicados pela Ação Comunitária Senhor Santo Cristo.
O CREAS Cidade Tiradentes denunciou o Abrigo Guaranis na Vara Infância – Itaquera informando que as crianças no abrigo estariam passando fome. A Juíza foi ao serviço no dia 20/02/2017 para averiguar a denuncia e não encontrou nada que desabonasse o serviço e constatou a inverdade da denuncia. O Ministério Publico de São Paulo também vai ao Serviço 22 /03 e 04/04 e reforça apenas a necessidade da mudança do imóvel e tece elogios ao trabalho desenvolvido bem como ao Plano Político Pedagógico do Abrigo.

A Falta de Experiência da supervisora de SAS Sra. Ângela bem como da Coordenadora do CREAS Sra. Patrícia Godoy que ocupam a quase 2 anos cargo de confiança por acordos políticos colocou a Abrigo nesta situação pois não entendendo nada a respeito do SUAS e nem da garantia dos direitos de criança e adolescente fazem exigências que violam o direito da criança e do adolescente bem como contraria o Estatuto da Criança e Adolescente, as orientações técnicas do Acolhimento institucional e a Resolução do 001/002 - COMAS / CMDCA.
Esta falta de experiência e preparo da equipe do CREAS se estende as duas supervisoras de serviço que supervisionam e fiscalizam o SAICA Abrigo Guaranis que são recém concursadas e estão em estagio probatório; as arbitrariedades sofridas pelo Abrigo durante esses quase dois anos de desmandos da supervisão e perseguição ao serviço se caracterizam quando; no dia 5 de abril a supervisora da SAS Cidade Tiradentes protocola oficio junto a Organização informando que o convênio se encerrará no dia 07 de abril( 2 dias depois) e que autoriza o CREAS a retirar as crianças e Adolescentes do Guaranis no dia seguinte dia 06/04 no período da manhã em menos de 24hs.

Dessa forma a Coordenadora do CREAS demonstrando nenhum entendimento tanto quanto sua Supervisora de SAS, marca no mesmo dia 05/04 uma reunião as 16:00hs com a equipe do Abrigo para tratar da transição das crianças e exige que no dia seguinte seja entregue todos os processos lacrados.
A organização, o Abrigo Guaranis e os Conselhos Tutelares Cidade Tiradentes I e II se posicionaram nesta reunião apontando os equívocos dos solicitados e informou que as crianças e adolescentes do Abrigo seriam respeitados dentro deste processo , estando o CREAS e SAS desautorizados a retirar as crianças sem a devida autorização judicial e que se necessários será realizada a transição das crianças e adolescentes respeitando o tempo, a vida e a história de cada um dos meninos e meninas atendidos.
Em tempo a Defesa da Defensoria Publica e a atuação do Conselho Tutelar da Cidade Tiradentes I e II que representaram a situação a Vara da Infância - Itaquera . A VIJ- Itaquera através da Juíza se manifesta contrário a retirada das crianças e adolescentes de forma abrupta e solicita esclarecimentos a SAS Cidade Tiradentes e ao CREAS Cidade Tiradentes.
Assim a Organização decidiu por manter o Abrigo Guaranis aberto e funcionando , as crianças e adolescentes prosseguem em sua rotina normal e juntamente a isso há uma mobilização para que a Secretária da Assistência Social possa escutar o Ação Comunitária Senhor Santo Cristo e o Abrigo Guaranis que em nenhum momento foi notificada desta decisão e ouvido em processo administrativo. Foi uma decisão pautada em apenas um lado e não foi o lado da defesa dos direitos das crianças e adolescentes que neste momento estão prestes a perder o seu lar.
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