Abaixo-Assinado (#35805):

Contra a alteração de Itinerário do TM3

Destinatário: Consórcio Metropolitano de Transportes/RS

Os estudantes das universidades UFRGS e UNISINOS e demais usuários da linha TM3 vêm por meio deste abaixo-assinado solicitar a compreensão do Consórcio Metropolitano de Transportes para que não haja a alteração de itinerário dos ônibus da linha TM3.
Precisamos que o TM3 continue entrando nos campus das universidades, porque além da comodidade, é uma questão de segurança no turno da noite, onde acontecem diversos assaltos na Avenida Bento Gonçalves e arredores por conta de uma segurança pública problemática e defasada. Gostaríamos de acreditar que a lógica da otimização do lucro não vale mais para vocês do que vidas humanas.
Além disso, não apenas estudantes são usuários do TM3, muitos trabalhadores têm essas linhas como opção e também serão fortemente prejudicados; tendo em vista que muitas pessoas embarcam no TM3 somente durante os horários em que este entra nos campus.

No caso do campus do Vale, a linha circular de integração da UFRGS - que frequentemente tem problemas e não atende as necessidades dos estudantes e sua própria demanda por diversos fatores - nos deixa na Avenida Bento Gonçalves e para esperar ônibus numa parada com pouca segurança por um período grande de tempo. Isso quando a linha circular está disponível aos alunos, muitas vezes esse ônibus não está funcionando, o que acaba deixando os alunos em uma situação ainda pior do que a citada acima, porque sair do campus sem o circular no turno da noite é de extremo risco. Vale ressaltar ainda, que esta linha circular é uma concessão da UFRGS e não possui nenhum vínculo de obrigatoriedade para conosco, além de não fazer parte do plano de mobilidade de nenhuma esfera, logo, se configura uma irresponsabilidade do “Consórcio Metropolitano de Transportes” contar com a utilização destas linhas para bom atendimento do seu público.
A partir disto, a linha de Ônibus TM3 será a única que atende o público estudantil e não cumpre os itinerários dos campi, configurando uma falta de respeito não apenas com os usuários, bem como com o estado que cede concessões e que agora está tendo suas concessões delegadas a meios de transportes informais.
Reiteramos, portanto, a necessidade de que as poucas linhas que se deslocam até as paradas apropriadas dos campi, continuem cumprindo este itinerário para bom funcionamento do sistema público de transportes.