Abaixo-Assinado (#37144):

Queremos legalizar a permanência da Rede Agrovida no imóvel localizado na Praça Adélio Lubiana, Nova Venécia.

Destinatário: mailto:gabinete@novavenecia.es.gov.br

Nós, abaixo-assinados (as) vimos publicamente solidarizar-nos com a Rede Agrovida, que precisa do Ponto Fixo de Comércio Solidário aonde se organizam para comercializar desde 2011, beneficiando a 100 famílias. Entendemos que:
1 – a Rede Agrovida vem desempenhando um papel importante na organização e na composição da renda de 100 famílias, com a comercialização de produtos orgânicos, da culinária caseira, mudas e Flores. Ainda realiza eventos, que promovem entretenimento saudável para um público fiel;
2 – Mandar estas organizações para o Horto Mercado significa pegar organizações que trabalham juntas e colocar em boxes separados, com contas separadas, desintegrando assim parte do que significa estar em rede.
3 – A Rede Agrovida possui um planejamento, realizou ações que deram início a uma estruturação referente ao imóvel em que se localiza, na Praça Adélio Lubiana. Ir para o Horto Mercado exigiria mudanças organizacionais, gerenciais e de logística muito diferentes das condições para a qual se preparou.
4 –A Aproflores foi constituída naquele mesmo espaço, de onde nunca se moveu. Pois ele possibilita fazer o que fazem: Vender um pouco de cada uma das suas 27 sócias e 3 sócios. Hoje, o Ponto Fixo da Agrovida representa um mercado importante na composição da renda destas famílias. Um box do Horto Mercado para esta organização os impossibilitaria de continuar fazendo o que fazem, gerar renda para 30 famílias e representar um espaço de autonomia financeira para 27 mulheres.

Assim, solicitamos que o prefeito de Nova Venécia a manutenção da permanência da Agrovida no espaço em que praticam e possibilitam o comércio Justo e o consumo solidário há 7 anos. Solicitamos ainda que se definam regras de funcionamento e uso do espaço com transparência e participação popular. Que seja dado um prazo de carência, na perspectiva de a Agrovida assumir os custos do imóvel. E nesse ínterim a prefeitura organize a parte estrutural da praça, pois como se sabe, o gasto de energia elétrica no local engloba todos os empreendimentos que funcionam na praça fixos ou itinerantes.