Abaixo-Assinado (#39376):

NOTA DE REPÚDIO AO SR. ALEXANDRE CAMPELLO

Destinatário: presidencia@crvascodagama.com

A noite do dia 19 de janeiro de 2018 representou a maior mancha na história do Club de Regatas Vasco da Gama. Contrariando nossa história democrática e inclusiva, pela primeira vez em 120 anos a vontade do sócio e do torcedor vascaíno não foi respeitada na reunião do Conselho de Beneméritos. Utilizando manobras espúrias, o Sr. Alexandre Campello traiu a chapa pela qual foi eleito com o Sr. Júlio Brant, e — em conluio com aqueles que jurou combater — tornou-se presidente do Vasco da Gama para o próximo triênio. Apesar de o Sr. Campello negar o acordo com o ex-presidente Sr. Eurico Miranda e seus apaniguados, a imprensa já revelou os bastidores da trama abjeta que subjugou a vontade do sócio vascaíno, manifestada em São Januário no dia 7 de novembro de 2017. O Sr. Campello não é ingênuo a ponto de acreditar que aqueles votos cheios de esperança foram depositados nele. As pesquisas indicavam que — antes de seu grupo aderir à Chapa Sempre Vasco, do Sr. Júlio Brant — a Frente Vasco Livre era a última colocada em intenções de voto. O sócio do Vasco da Gama votou naquele que foi inscrito como candidato à presidente pela Chapa Sempre Vasco Livre, o sr. Júlio Brant. Ele representava os avanços que o vascaíno almejava. O Sr. Alexandre Campello, cujo nome constava como vice da chapa eleita em São Januário, maculou a instituição Club de Regatas Vasco da Gama e o instituto da Presidência do clube ao se aliar àqueles que desde o começo do século corroem o clube e sua reputação. Em uníssona demonstração de repúdio na porta da Sede Náutica da Lagoa, no dia da derradeira eleição, o torcedor vascaíno foi ignorado pelo Sr. Campello, evidenciando sua obstinação no projeto pessoal de poder. Como se não fosse suficiente, o já combalido torcedor foi surpreendido com relatos informando sobre o passado flamenguista do Sr. Campello. Terá sido o apoio do grupo político do Sr. Eurico Miranda gratuito? Os gritos louvando o ex-presidente após a proclamação do resultado foram coincidência? O vascaíno sabe as respostas.

Dado este cenário vexatório para a instituição, nós — vascaínos signatários desta nota, exaustos do processo de sequestro do clube que amamos — deliberamos e, com muito pesar, decidimos:

1) desassociar-nos do clube ou abandonar intenções de associação;
2) ‎deixar de consumir os produtos do clube, incluindo pay-per-view, mídias sociais e produtos licenciados;
3) boicotar os patrocinadores do clube;
4) ‎deixar de frequentar os jogos.

Assim decidimos por entender que o sócio do clube não é respeitado. O processo eleitoral esdrúxulo é evidência disto. O Vasco da Gama é um feudo, dominado por beneméritos cooptados por grupos políticos, desinteressados na modernização e progresso do clube. Não sabemos quem são os conselheiros natos, mas salta aos olhos a disparidade de seus interesses com os do torcedor comum, aquele que nada recebe do Vasco e só está interessado num clube que proporcione alegria e bons momentos.

Por fim, salientamos que não reconhecemos o Sr. Alexandre Campello como Presidente do Vasco da Gama. Expressamos o mais absoluto repúdio por esta figura e suas práticas vis. Bem como pelo Sr. Roberto Monteiro, um dos artífices deste golpe desferido no torcedor vascaíno e figura conhecida pela sede insaciável de poder. Ademais, lamentamos o retrógrado Estatuto do clube e o posicionamento dos conselheiros natos, diametralmente oposto ao da enorme massa de vascaínos em todo o mundo. Os Srs. Alexandre Campello, Roberto Monteiro, Eurico Miranda, o Conselho Deliberativo e todos os eleitos para o triênio 2018-2019-2020 declararam guerra contra a torcida e os sócios vascaínos. Não aceitaremos o resultado de uma eleição fraudulenta do primeiro ao último momento, começando pela famigerada Urna 7 e culminando numa sorrateira traição. Enfatizamos nossa crença inabalável num futuro grandioso para o Vasco da Gama a partir do momento em que o atual processo de sequestro do clube for encerrado e a democracia, marca histórica do clube, reestabelecida, com o fim do alijamento que se abate sobre o torcedor nas decisões importantes do clube. Para isto, exigimos a RENÚNCIA de TODOS os eleitos para o atual triênio e a REFORMA do estatuto do clube, dando fim ao calamitoso modelo eleitoral e implementando ELEIÇÕES DIRETAS.

Esta nota é subscrita por torcedores sem ligação ou afiliação com qualquer grupo político do Vasco da Gama.

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