Abaixo-Assinado (#41349):

DEMISSÃO DO TÉCNICO JAIR VENTURA DO COMANDO DO SANTOS FUTEBOL CLUBE

Destinatário: PESSOAS PÚBLICAS

O Santos fechou sua participação no Grupo 6 da Libertadores com a primeira colocação, mas é difícil entender como isso aconteceu. Em seis jogos, teve uma única atuação convincente (na vitória por 2 a 0 sobre o Estudiantes na Vila, em abril). De resto, ganhou um jogo na raça (contra o Nacional no Pacaembu, quando Gabigol foi expulso) e outro graças a Vanderlei e um gol impedido (diante do Estudiantes na Argentina). Contra o fraquíssimo Real Garcilaso, somou apenas um ponto – o do empate em 0 a 0 na Vila Belmiro, nesta quinta-feira.

Quem não vê os jogos do Santos acha absurdas as críticas a Jair Ventura. "Como podem criticar se o time se classificou em primeiro?", dirão uns analistas de estatísticas. "Ele não teve os reforços que foram prometidos", emendarão outros – não sem razão, é verdade.

Mas o fato é que se esperava mais do treinador. Muito mais. Jair Ventura chegou ao Santos com o rótulo de ter tirado leite de pedra do Botafogo. Com jogadores de qualidade à disposição, principalmente de muita velocidade no ataque, a expectativa era de que montasse um time ágil, vibrante. Não é o que tem acontencido, não é o que se viu diante do Garcilaso. O goleiro peruano Morales não fez uma defesa difícil sequer.

Em nenhum momento se viu um Santos aguerrido, mordendo a saída de bola do adversário, tentando recuperar a bola a qualquer custo, criando chances a partir do nada, como fazem outros times que também não têm a figura de um "armador clássico", como o Liverpool, por exemplo. Aliás, não caia nessa de que o que falta para o Santos é um "camisa 10". Há vários times que jogam sem um meia assim e conseguem sucesso. O que o Santos não tem é padrão de jogo.

O Santos diante do Real Garcilaso: 50 cruzamentos na área de um time longe de ser destaque pela força física... (Foto: Marco Silva / Futura Press) O Santos diante do Real Garcilaso: 50 cruzamentos na área de um time longe de ser destaque pela força física. Na entrevista coletiva após o jogo, Jair disse que treinou durante a semana a "aproximação e a comunicação entre os jogadores". Ora. Estamos no fim de maio. Esperava-se que isso já fizesse parte do time desde o Paulistão. O Santos parece uma estrutura dividida em duas partes: defesa e ataque. Meio-campo? Não há.

Diante de um time retrancado como o do Real Garcilaso, com uma linha defensiva de cinco e outra de quatro no meio, o próprio Jair disse que precisava de maior movimentação para tentar furar o bloqueio. Mas seus jogadores resolveram alçar a bola na área – apesar de não haver um centroavante alto de referência.

De acordo com o FootStats, foram 50 cruzamentos do Santos durante o jogo com o Garcilaso. Cinquenta, sendo apenas nove considerados certos. Foi o segundo maior número de bolas alçadas à área nesta Libertadores, atrás apenas do Estudiantes, que cruzou 53 vezes diante do próprio Santos no jogo da Argentina. Antes do início da rodada, o Peixe era o quarto que menos cruzava (12,8 por jogo). Isso é a tal da falta de padrão de jogo.

NÃO TEMOS QUE ESPERAR SER ELIMINADOS DE UMA COMPETIÇÃO PARA DEMITIR ESSE TÉCNICO QUE NÃO TEM IDENTIFICAÇÃO NENHUMA COM O SANTOS FUTEBOL CLUBE.

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