Abaixo-Assinado (#4185):

Tombamento da Ceramica Weiss

Destinatário: rosaaaweiss@yahoo.com.br

Prezados,
Este abaixo-assinado visa apoiar o movimento pela preservação do prédio da antiga Cerâmica Weiss localizada no tradicional bairro de Santana no municipio de São José dos Campos, SP. Infelizmente, dentro de um processo de falência, toda a área da antiga indústria foi adquirida do Banco do Brasil pela Construtora Goldfarb de São Paulo a qual, além de pretender demolir todo esse importantíssimomarco histórico joseense, num total DESRESPEITO À POPULAÇÃO DO MUNICIPIO, para a construção de prédios de apartamentos e um shopping center, pretende também expulsar as 29 familias que lá residem, alguns há mais de 50 anos. Moradores da antiga Fábrica e da Vila Operária Weiss, constituida basicamente por ex-trabalhadores da antiga cerâmica.
Todo esse processo é parte da grande especulação imobiliária que vem sofrendo o bairro, estimulada pela construção da Via Norte, pela Prefeitura Municipal. Recentemente, no Jornal Valeparaibano, foi anunciada a construção de aproximadamente 800 edificios no bairro.
Diante da gravidade da situação precisamos do seu apoio e solicitamos que assine este abaixo assinado afirmando a sua concordância.
A História e a Memória joseense agradecem o seu apoio para a preservação deste importante marco de Santana e de São José dos Campos.
Um grande abraço e obrigado!

FÓRUM PERMANENTE EM DEFESA DA VIDA
CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES – CMP
NÚCLEO REGIONAL DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO

PROPOSTA:
Vários são os objetivos de nossa luta em defesa da conservação do antigo prédio da Cerâmica Weiss, dentre eles: (1) Transformar a antiga Cerâmica Weiss, marco da industrialização da cidade de São José dos Campos, em uma escola de cerâmica aproveitando todo o material cerâmico que ainda lá existe, bem como toda a experiência dos ex-funcionários para atuarem como professores e também o conhecimento de um dos grandes ceramistas brasileiros, Sr.Leopoldo Weiss; (2) Fomentar através das atividades da escola a integração entre os ceramistas da região como, por exemplo, as Figureiras de São José dos Campos e Taubaté; (3) Constituir o Museu da Cerâmica com o objetivo de reunir, organizar e divulgar, via computação gráfica e internet, exposições de objetos cerâmicos, publicações, etc..., as informações e materiais relativos à história da industrialização da cidade e o importante papel que a indústria cerâmica representou neste período, resgatando a memória de outras indústrias já esquecidas, como a Cerâmica Eugenio Bonadio, Cerâmica Becker e a Cerâmica Santo Eugênio, primeira indústria instalada em São José dos Campos, por volta de 1917; (4) Constituir o Centro de Artesanato com espaço para aulas e "comercialização" de produtos dos artesãos da região, incluindo uma área de alimentação que também beneficie os moradores e trabalhadores do entorno, a exemplo do que ocorreu nas Docas de Belém do Pará.
Se voce simpatiza com essa luta, por favor torne-se um multiplicador dessa mensagem, enviando-a para a sua rede de amigos.

Contamos com o seu apoio.

Abraços.

Rosa Amelia


ABAIXO ASSINADO COM PEDIDO DE TOMBAMENTO/PRESERVAÇÃO DA ANTIGA CERÂMICA WEISS

Nós cidadãos abaixo assinados vimos por meio do presente requerer ao COMPHAC, CONDEPHAAT e IPHAN, CAMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO o TOMBAMENTO COMO PATRIMôNIO HISTÓRICO CULTURAL E/OU A TRANSFORMAÇÃO EM ELEMENTO DE PRESERVAÇÃO do antigo complexo da fábrica Cerâmica Weiss, pela sua importância histórica para o município de São José dos Campos, SP, em face da grande produção ceramista na região, reconhecida nacional e internacionalmente, bem como por ser um marco, um ícone da história joseense além de ser uma referência cultural e memorial de todos os moradores do município, particularmente da região de Santana. Garantindo-se ainda a moradia para todos aqueles que lá residem, alguns há mais de cinqüenta anos.

Um pouco de história:
A "Cerâmica Irmãos Weiss” nasceu da modificação inserida na cerâmica “Santo Eugênio” por Dona Ignes Weiss, filha de Eugênio Bonádio e uma das sócias dessa Cerâmica. Dona Ignes aprendeu técnicas de pintura, com G. Miniati, pintor italiano e também com a Sra. Cotinha Madureira e passou a fazer pequenas peças utilizando-se de produtos da “Santo Eugênio”.
Dona Ignes transformava a cerâmica simples da “Bonádio” colando os pires, pratos ou tigelas e adicionando-lhes uma alça. Assim criava vasos e açucareiros que, pintados por ela, ganhavam novas cores e formas.
Ao contrário dos produtos fabricados pela “Santo Eugênio” que eram baseados na porcelana inglesa, com desenhos azuis em fundo branco, Dona Ignes desenvolveu uma pintura colorida, tropical, que expunha em sua casa, onde morava com seu marido Roberto Weiss, também diretor da fábrica “Santo Eugênio”. Numa das muitas visitas que recebiam em sua casa, alguns comerciantes de São Paulo propuseram a ela que vendesse aquelas peças na capital. Dona Ignes aceitou a proposta e passou a fornecer sua cerâmica que, inicialmente, era fabricada somente por ela, com material da Bonádio, da qual era sócia-proprietária, e à qual apunha a assinatura "Weiss". Com o sucesso das vendas, Roberto Weiss propõe a fabricação dessas peças pela Santo Eugênio. Não havendo aprovação, ele sai da Santo Eugênio abrindo uma nova fábrica em 1942, com a produção de peças baseadas na “técnica tropical”. Pouco tempo depois convidou seu irmão Mário Alfredo Weiss para, juntos, formarem uma sociedade, a "Cerâmica Irmãos Weiss”, sendo este último, o seu gerente comercial.
O sucesso deste empreeendimento foi resultado de seu design diferenciado que, formado por muitas cores e temas tropicais, tais como flores e borboletas, caiu no gosto popular. Em 1951, a "Cerâmica Irmãos Weiss” possuía uma área de 3.300 m² na sede e 750m² na filial, tendo 297 funcionários, 2 fornos a lenha, 2 fornos elétricos contínuos e 7 muflas elétricas. Possuía, ainda, transporte próprio de caminhões, enviando seus produtos especialmente para o Rio de Janeiro e São Paulo. Sua produção que, em 1941, era de 25.000 objetos mensais, subiu para 800.000 em 1951.
Após assumir o comando da indústria, o Sr.Leopoldo Weiss, filho do Sr.Roberto e de D.Ignes, começou a direcionar as vendas para a exportação e, em meados de 80, chegou a ter 90% da sua produção exportada. Em 1995, com a equivalência da moeda nacional ao dólar, alguns grandes contratos foram rescindidos levando a fábrica à falência.
A Cerâmica Weiss é considerada a primeira fábrica de adornos do Brasil.
(Texto-base: Departamento de Patrimônio Histórico/ Arquivo Público do Município – Fundação Cultural Cassiano Ricardo)”

DEFENDA O BANHADO E SUA GENTE! A PMSJC QUER CONSTRUIR UMA AVENIDA NO BANHADO E NO CAMBUÍ COM APOIO DO BID!

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