Abaixo-Assinado (#46374):

Carta à Clinica da PUC

Destinatário: Direção da Clínica Ana Maria Poppovic

Prezada direção da Clínica Psicológica Ana Maria Poppovic,

Nós, alunos do 5º ano de Psicologia da PUC-SP, temos enfrentado algumas dificuldades para dar início aos atendimentos clínicos dos núcleos que utilizam a Clínica da PUC. Assim, escrevemos esta carta para pontuar determinadas questões, a partir do nosso ponto de vista como alunos, e para salientar nossa disposição em entender como são e como funcionam os procedimentos anteriores à chegada das pastas dos pacientes em nossas mãos, bem como compreender o processo de organização dos fluxos dos atendimentos. Deste modo, ressaltamos nosso compromisso e entusiasmo com a intenção de contribuir para o aperfeiçoamento e melhoria deste serviço, que tem um papel tão importante e necessário para a comunidade.
Entendemos perfeitamente que não é de interesse dos supervisores/professores ou da direção da clínica que os estagiários permaneçam sem realizar os atendimentos curriculares obrigatórios. No entanto, ao fim deste primeiro semestre, temos diversos alunos com queixas de que não conseguiram realizar nem ao menos um primeiro atendimento, e mesmo há casos em que os estagiários atenderam apenas uma vez, e não conseguiram ter um novo paciente devido à falta de pastas disponíveis. Reiteramos ainda que os motivos de tais situações são possivelmente diversos, sendo que realmente em muitos casos temos de lidar com a falta de adesão dos pacientes, por exemplo.
Temos notado, e confirmado com funcionários da clínica, que há uma enorme demanda de pessoas em busca de atendimento, mas que não obtiveram sucesso devido à dificuldade em agendar uma triagem inicial e também por conta da sobrecarga do serviço. Ao mesmo tempo, diversos alunos receberam pastas datadas de 2015, 2016, 2017, sendo que muitos desses pacientes já haviam manifestado a falta de interesse no atendimento em contatos telefônicos realizados anteriormente. Em alguns prontuários inclusive consta o pedido de desligamento do caso, porém este ainda permaneceu na lista de espera. Já outros alunos relatam ter recebido pastas de pacientes que já estariam em atendimentos realizados por colegas do 5º ano, na própria clínica, mas constava o registro correto e adequado no respectivo documento. Há ainda aqueles que não estão atendendo pelo fato de não ter mais pastas disponíveis para retirada dos supervisores.
O que ocorre nesse fluxo de pastas, em que há inúmeros pacientes à espera de um atendimento, à medida em que tantos alunos do 5º ano estão interessados em atendê-los? Quais são os impeditivos para que este processo não se conclua de maneira satisfatória? Temos alunos que estão angustiados, pois obrigatoriamente precisam cumprir um determinado número de horas de atendimento para que sejam aprovados nos núcleos. Alunos inquietos, que ainda sustentam o desejo de atender para adquirir experiência no manejo clínico. A formação destes alunos acaba por ser fortemente prejudicada em decorrência das dificuldades citadas acima.

Propostas:
- Liberação do acesso direto dos alunos às pastas dos pacientes e lista de espera, para que possamos auxiliar e apoiar a organização dos fluxos administrativos, uma vez que tais procedimentos também são de suma importância para nossa formação como futuros profissionais da Psicologia.

- Agendar uma reunião com funcionários e direção, para compreendermos melhor como é atualmente organizada a distribuição de pastas, discutir sobre o funcionamento e construirmos juntos intervenções e melhorias no serviço.

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