Abaixo-Assinado (#46464):

JOCA CLAUDINO COM POLITICOS HONESTOSS

Destinatário: TODOS

Os políticos brasileiros, de modo geral, parecem ter pouco aprendido com o ensinamento romano de que a “mulher de César, além de ser honesta, deve parecer honesta”. Aqui os políticos perderam qualquer constrangimento e, com poucas exceções, praticam o inverso: “a mulher de César, além de não ser honesta, não precisa parecer honesta”.

O trato da coisa pública com veio particular se tornou uma espécie de consenso ( ou não senso). O que se vê são pessoas ingressando na vida pública já com a intenção deliberada de enriquecimento e acúmulo patrimonial, às custas do dinheiro público.

A qualidade da representação popular em nosso país decaiu muito nos últimos anos. Não falo da era Lula-Dilma apenas. De uns 30 anos para cá, pelo meu próprio testemunho, o Brasil perdeu políticos de relativa grandeza e visão pública mais ampla para ganhar uma quantidade absurda de pseudos políticos populares, semianalfabetos, ignorantes, corruptos, distantes do conhecimento mínimo das necessidades da vida pública. São doutores, todavia, na arte de ludibriar, mentir, roubar, enganar, iludir a massa votante.

O que aconteceu no período do luladilmismo foi a exacerbação da prática de tornar particular o público e tornar público o mínimo suficiente para deixar cativa uma massa de eleitores que se inserem no adjetivo de ingênuos e mal informados.

A qualidade da educação brasileira não cresceu na mesma proporção do interesse de candidatosem fazer da vida pública seu valhacouto. Ao contrário, a qualidade da educação permaneceu no século 20e a gatunagem travestida de representação popular evoluiu para o século 21 na capacidade de abocanhar fatias dos próprios públicos, desde dinheiro a terras.

Hoje até os índios paralisam estradas e cobram pedágios de cem reais para o motorista incauto passar, ida e volta. Exemplo vem de cima!

Há uma profunda crise de credibilidade no País. Juntamente com outra que existe há tempos e foi exacerbada na gestão petista, a crise de Estado. Elas fazem do Brasil um país de perspectivas curtas no contexto interno e externo.

O grande gigante da América Latina, único a falar português, isolado, por se aliar ao que há de mais atrasado na vida moderna, o tal “bolivarianismo” é pequeno nos gestos, atitudes e ações exigidos de uma grande nação,

A diplomacia brasileira é capenga, beirando às vezes o ridículo, enquanto a economia retrocede e a institucionalização corre riscos diante do desejo do PT de se tornar partido único e perpétuo no poder, eliminando as liberdades existentes de pensamento, expressão e imprensa, tão duramente conquistados.

Se a qualidade do político (e da política) em solo pátrio vem dando marcha ré,na atual quadra da vida nacional, sob a inspiração de Lula e sua criatura, despreparada para alta função, a perda da qualidade se multiplicou em proporção geométrica. Está instalada em todos os partidos e em suas ramificações com as bandas podres da sociedade e do empresariado. Para onde se olhe, em lugar de luz temos a escuridão dos conluios, o fechamento das negociatas, com os sugadores da riqueza nacional se apropriando de tudo, associados ao crime organizado, que ganhou status de poder dentro do poder. As perspectivas para o Brasil não são boas de qualquer ângulo que se olhe.

O brasileiro, pobre coitado, ainda é tentado a se convencer pela propaganda oficial que vive no melhor dos mundos, morre como mosca (pela violência, no trânsito, na falta de hospitais decentes, de estradas decentes) em número maior do que qualquer guerra em andamento no mundo. E ainda se diz brasileiro com muito orgulho.

Orgulho de fazer parte de um país onde o errado virou certo. Onde a mentira virou verdade. Onde o poder público se tornou o esconderijo a céu aberto, como esgoto em rua pobre, de quem quer se beneficiar do que é de todos.

Hoje estamos mais para Ruy Barbosa, com vergonha de ser honestos, acuados por defender o certo, e cansados de buscar quem seja e pareça honesto. Qual Diógenes, de lanterna na mão, procuramos o que, se existe, não se vê. Cabe a cada um de nós, então, pelo voto praticar a decência. Também sou ingênuo.

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