Abaixo-Assinado (#51031):

Perigo de saúde pública

Destinatário: Câmara Municipal do Porto

Venho por este meio, expor a situação a um problema que afecta a saúde pública de quem mora junto ao parque de viaturas de recolha de resíduos sólidos (oficinas da Câmara Municipal do Porto).

A rua onde moro (Rua Martins Sarmento 146), tem como vizinho o parque de viaturas de recolha de resíduos sólidos da Câmara Municipal do Porto. As mesmas viaturas, devido à sua natureza, fazem imenso barulho durante toda a noite, nomeadamente quando são colocadas a funcionar e mais ainda quando estão a fazer a verificação do funcionamento dos mecanismos hidráulicos, os camiões comunicam entre si buzinando (o que é proibido durante a noite) e os trabalhadores por vezes também se envolvem em insultos, não permitindo uma noite de sono descansada aos moradores.

Há o barulho das viaturas de contentor amovível que durante a madrugada que carregam e descarregam a respectiva caixa.

Sem falar do cheiro pestilento e nauseabundo que libertam, onde a concentração de insectos propagadores de doenças são uma constante além das buzinadelas que utilizam para dar sinais uns aos outros.

Por esses motivos, pedi à ecolinha a movimentação da frota, para um local mais afastado e/ou a substituição dos espaços por outras viaturas, que não sejam utilizadas durante a madrugada e que não sejam utilizadas para a remoção de resíduos e possam aparcar nos espaços utilizados pelas atuais.

A saúde pública de quem aqui habita está em causa, o ruído ultrapassa os limites legais no período nocturno e a boa qualidade do ar que se respira de todos os habitantes dos edifícios vizinhos e do Lar do Monte dos Burgos.

Obtida uma resposta por parte da ecolinha foi que as equipas estão devidamente instruídas e formadas para restringir ao máximo o barulho. O problema é que a restrição máxima do barulho ultrapassa e muito os limites legais.

Já enviei e-mails para as entidades competentes como a própria CMP, deputados e ministra do ambiente, além de já ter chamado a polícia para fazer o auto da situação, só que a entidade fiscalizadora é a própria Câmara Municipal do Porto que se acham soberanos e não vêm sequer fazer um teste aos decibéis não resolvendo o problema.

Espero assim com este abaixo assinado ver o nosso problema resolvido de uma vez por todas.