Abaixo-Assinado (#55362):

Apesar da crise, ninguém deve ser demitido.

Destinatário: Diocese de Apucarana

“A consciência de que o trabalho humano é uma participação na obra de Deus, deve impregnar – como ensina o recente Concílio – também as atividades de todos os dias. Assim, os homens e as mulheres que, ao ganharem o sustento para si e para suas famílias, exercem suas atividades de maneira a bem servir a sociedade, tem razão para considerar o seu trabalho um prolongamento da obra do Criador, um serviço aos seus irmãos e uma contribuição pessoal para a realização do plano providencial ne Deus na história” – 37, Encíclica Laborens Exercens do Papa João Paulo II. 1981
Nós, abaixo assinados, membros participantes da Comunidade Paroquial SSma Mãe de Deus, solicitamos a revisão da demissão ou a recontratação da Secretária Ilda Machado. Conscientes estamos que ela não é só uma profissional competente, mas também um membro ativo e atuante em todas as atividades pastorais aqui realizadas. É uma de nós que no que período inicial da pandemia, organizou e sustentou as atividades litúrgicas, tornando-se nosso baluarte.
Querida e respeitada por todos nós não merece o abandono a que foi submetida recentemente. Nesse período pandêmico o próprio Papa Francisco pediu que fossem evitadas demissões para assegurar os compromissos já assumidos pelos trabalhadores que organizam sua vida, a partir do salário que recebem.
Desconhecemos o motivo da demissão; não há falta, não há nada que desabone a sua conduta, que sempre foi exercida com ética, retidão e responsabilidade. Asseguramos que os padres dessa paróquia, tendo a Ilda como secretária estão muito bem assessorados em todas as questões que envolvem o trabalho de secretaria.
Sabemos que a contratação e a despedida de um funcionário são prerrogativas da diocese, enquanto administradora dos bens terrestres, porém, manifestamos aqui, nosso inconformismo, decepção e tristeza na forma com que foi conduzida a despedida de nossa querida Ilda Machado; o que nós vimos acontecer em nossa paróquia é uma coisa comum que acontece nas relações trabalhistas, mas entre nós não deveria ser assim. Nosso compromisso como Igreja, como povo de Deus é cristianizar a sociedade nas suas relações e esse último acontecimento não foi um bom testemunho de como deve se dar o encerramento de um contrato de trabalho.