Abaixo-Assinado (#57073):

Iª Carta aos Cidadãos do Mundo

Destinatário: dmiceem@gmail.com

Caríssimos Cidadãos e Cidadãs do Mundo da Terra – pessoas, famílias, membros de estado doe governo nacionais, membros de relações, famílias, pais e mães de indivíduos (crianças e adultos) e sociedades internacionais, ONGs e ordens internacionais de justiça e representação da comunidade multinacional dos povos da Terra, membros de todas as agências da ONU. líderes religiosos da cultura de paz...
Eu me dirijo a vocês como Cidadão do Mundo. Uma pessoa humana, membro da família, estado, pais e relações humanas, nacionais, internacionais, planetárias e universais. Portanto, eu não falo aqui por qualquer governo, poder, gênero, economia, força ou identidade de mercado, trabalho e competição.
Eu falo a vocês como homem nascido do pai do Céu e da Terra através da mãe, espirito santo de amor, acolhimento e desenvolvimento, cidadão deste mundo/planeta no universo.
E. como cidadão da Terra eu lhes apresento com esta carta, o alerta da cultura cientifica nuclear. Eu expresso em seguida algumas observações e um apelo para vocês - os cidadãos e representantes dos cidadãos do mundo em todas as esferas culturais: politicas, religiosas, econômicas, filosóficas, cientificas e de governo. Vamos a isso.
Senhores, Senhoras e Crianças Cidadãs do Mundo.
Nós – Eu e/ou Vocês - cidadãos do mundo (como está escrito na Carta da ONU), estamos a beira do início do precipício. A beira da repercussão de uma terceira guerra mundial e numa corrida armamentista de natureza e fim nuclear.
Nós estamos vivendo um estado de violência e possibilidade real de destruição em massa da vida planetária, fundamentado no uso ou ameaça de uso e de impactos ou acidentes de um complexo de armamento nuclear instalado e movimentado no planeta e no espaço interplanetário por duas matrizes:
1. A força da competição dos poderes vencedores da segunda guerra mundial e
2. A força e liberdade do mercado do medo, exploração, insegurança, fragmentação de valores espirituais e morais e alta promoção do desejo de poder e consumo humano sobre as relações de leis, ordem e propriedades. As relações de subordinação e dominação mundial dos bens de vidas, serviços e valores humanos pela economia industrial-financeira de mercado e competição.
E, nesse estado de violência e possibilidade real de destruição em massa da vida planetária, seja por iniciativa militar bilateral ou por pressão econômica multilateral em favor de uma nova corrida armamentista dos agentes competitivos oficiais, não oficiais ou terroristas, não há distinção de raça, cultura, cor, pobreza, riqueza, sociedades civis e militares, mulheres, crianças ou jovens, vida animal, vegetal, mineral, aquática e atmosférica. Porque, destruição em massa é isso: destruição de tudo e de todos. .
No parecer do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, emitido na COP26 em Glasgow, Escócia, esse é o fato:
Nós estamos a um minuto da meia noite no Relógio do Juizo Final ou “Relógio do Apocalipse. E, se não fizermos nada hoje, será muito tarde para os nossos filhos fazerem algo no futuro”. Ele pensava estar se referindo apenas a mudanças climáticas e não ao padrão de comportamento humano repetitivo em escala nuclear. Mas não foi ouvido e o relógio caminha,
Que relógio é esse referido pelo Ministro? O que significa esse “um minuto da meia noite” no relógio?
Resposta
Esse relógio foi criado em 1947 por Albert Einstein e cientistas da Universidade de Chicago que ajudaram a desenvolver as primeiras armas atômicas no Projeto Manhattan.
Basicamente, é um mecanismo para observação de riscos e avaliação de ações sobre redução de riscos de uso de energia nuclear e mudanças atmosférica relacionadas ou não a sua implantação, uso, ameaça de uso ou efeitos imprevisíveis de liberação por acidentes aleatórios como já ocorreu algumas vezes em lugares diferentes...
O comitê de diretores do Bulletin of the Atomic Scientists, BPA, da Universidade de Chicago, marca o tempo nesse relógio segundo uma avaliação do risco de guerra ou catástrofe ambiental global.
Essa avaliação vem sendo feita duas vezes por ano para definir quando tempo falta para a simbólica “meia-noite”. O momento de disparo fatal de uma chama eletro-atmosférica nuclear que traz em seu impacto e circulação no mundo uma efeito de morte global ou destruição de tudo o que foi feito até sua ativação. Na pratica um cenário de catástrofe ambiental de morte, doenças, caos, violência danos de todo tipo, originarios de fontes nucleares instaladas no planeta.
Em um trabalho independente de governos e forças econômicas, os cientistas e assessores do comitê fizeram cerca de 24 avaliações desde 1947 – creio eu que com a expectativa de favorecer o trabalho da ONU e a segurança mundial nacional e internacional em relação a questão nuclear.
Contudo, também a ciência tem sido ignorados pelo poder econômico mundial dominante, anônimo, que influencia as estruturas normativas da sociedade e justiça até esse momento segundo os interesses de mercado e competição – haja visto os bilhões em armamentos destinados aos conflitos e o pouco investimento em esforços diplomáticos reais.
Estar a um minuto da meia noite significa estar a beira dessa morte coletiva global em pequeno, mé3dio e longo prazo e tendo que reverter esse processo:
O processo do vício cultural da guerra e dominação militar e econômica que os cidadãos do mundo pretendem reverter pelo estabelecimento da paz permanente e justiça universal.
Esse vício cultural da guerra e dominação existe a milênios desde a relação de casais e famílias até as atuais relações das nações. Parafraseando Juan Pablo Laporte – cientista político e doutor em Ciências Sociais, Professor e pesquisador da Universidade de Buenos Aires - a política e os sistemas decisórios das nações estão presos em um jogo de vida e morte a ser transformado por uma aliança comum sobre a paz, segurança e desenvolvimento sustentável.
Nos dias atuais, um jogo entre esses elementos: o governo de dois homens de alto poder (E.U.A/Rússia) e tempo limitado em poder; a cultura ocidental; a cultura oriental e a cultura econômico-industrial. Todos basicamente com foco em um só objetivo:
O domínio do mercado, competição e governo mundial militar e civil e a submissão cultural de ambas as partes à salvação e às ameaças de punição ou aos custos da morte, sobrevivência. e paz.
Nesta carta eu considero as últimas avaliações desse comitê de ciência nuclear feitas em 2022.
Então eu apresento a vocês cidadão do mundo um resumo do último Boletim do Conselho de Ciência e Segurança dos Cientistas Atômicos, feito em consulta com seu Conselho de Patrocinadores, que inclui 11 ganhadores do Prêmio Nobel da Paz e lançado em janeiro de 2022 (Editor, John Mecklin). Em seguida apresento-lhes minhas observações e apelo final.
O Boletim
O conselho emite seu alerta final dizendo:
1. Que os “Líderes de todo o mundo devem se comprometer imediatamente com uma cooperação renovada nas muitas maneiras e locais disponíveis para reduzir o risco existencial” ...
2. Que, “os cidadãos do mundo podem e devem se organizar para exigir que seus líderes o façam (façam essa redução) — e rapidamente... Que “A porta da perdição não é lugar para vagar”.
3. E, em conclusão, que “sem ação rápida e focada, eventos verdadeiramente catastróficos – eventos que podem acabar com a civilização como a conhecemos – são mais prováveis. Quando o relógio marca 100 segundos para a meia-noite, estamos todos ameaçados. O momento é perigoso e insustentável, e a hora de agir é agora”.
E, dentro dessa perspectiva o comitê emite como necessárias algumas medidas para proteger a humanidade dos principais cenários e ameaças globais que descreveram. Entre as medidas propostas eu destaco três como especiais para esse exato momento:
• O presidente Biden deve eliminar a autoridade exclusiva do presidente dos EUA para lançar armas nucleares e trabalhar para persuadir outros países com armas nucleares a colocarem barreiras semelhantes (o que, do meu pponto de vista, só será possível com uma reconfiguração do Conselho de Segurança para uma unidade cultural m8litar de suas partes) .
• A Rússia deve voltar a integrar o Conselho OTAN-Rússia e colaborar em medidas de redução de risco e prevenção de escalada (o que leva a uma reconfiguração do sistema de sanççoes)
• Os líderes nacionais e as organizações internacionais devem conceber regimes mais eficazes para monitorar os esforços de pesquisa e desenvolvimento biológicos (o que significa definir bases de segurança e confiança no complexo educacional e de socialização dos atores).
Observações do Boletim
Dentro desse contexto essas são minhas observações sobre o que o conteúdo do Boletim deixa claro para minha pessoa como cidadão do mundo:
1. Que os Estados Unidos, Reino Unido, França, China. Rússia, India, Paquistão, Koreia do Norte e Irã, a cultura ocidental, cultura oriental e cultura econômica dominante, estão em uma nova competição de armas e poder que representa risco real imediato e futuro – embora suas duas maiores potencias do momento falem em iniciar dois conjuntos de diálogos sobre a melhor forma de manter a “estabilidade nuclear” (??) no futuro (depois de uma catástrofe?): o Grupo de Trabalho sobre Princípios e Objetivos para o Controle de Armas Futuro e o Grupo de Trabalho sobre Capacidades e Ações com Efeitos Estratégicos.
2. Que os países do planeta estão sob pressão para fortalecer significativamente suas capacidades de destruição em guerras e conflitos presenciais ou a distância em todas as áreas – incluindo a área de controle e comunicação cibernética e de socialização humana em relação com o mercado global de jogos de competição e guerra.
3. Que os países desenvolvidos não cumpriram e ignoram o que não lhes interessa nos compromissos de tratado bilaterais ou nos tratados multilaterais com a ONU - especialmente os tratados sobre armas nucleares e químicas, a Carta e voz da organização enquanto entidade representativa da cidadania mundial e não dos interesses de seus poderes e membros nacionais relevantes; a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção sobre os Direitos (relativos a Cidadania e Liberdade de Expressão e Pensamento) das Crianças (situação não especificadas no Boletim) .

O meu Apelo
Considerando esses fatos eu dirijo aos cidadãos e cidadãs do mundo um apelo simples e direto:
Vamos nós, cidadãos do mundo, nos organizar para exigir de maneira pacifica e legal que os líderes religiosos, políticos e governamentais, militares, econômicos e civis, reduzam o risco existencial rapidamente?
O recrutamento de pessoas, autoridades, ONGs, projetos, ações e relações sobre paz e bem-estar ou amor e solidariedade está suficientemente avançado em dimensão internacional e universal - em número, razão e experiência de vida e direitos. É hora de organizar. Vamos de fato nos organizar? Se vamos, por onde podemos e devemos começar? Não somos e nem queremos ser o poder. Mas somos a força emergente para um estado de paz, unidade e governança mundial entre os poderes existentes.
Caso aceitem se organizar eu me proponho falar disso com vocês na próxima Carta. Apenas me respondam se é da vontade de você se organizar. Sim ou não.

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