Abaixo-Assinado (#5731):

GATA TORTURADA EM PASSO FUNDO, RS

Destinatário: aline.sato.leao@gmail.com; leninhacat@ig.com.br

OS FATOS NARRADOS A SEGUIR TÊM COMO PROTAGONISTA A SENHORA JANDIRA CADORE, MORADORA DE PASSO FUNDO, RESIDENTE À RUA MOROM, 1084 – BAIRRO VILA POPULAR. – PASSO FUNDO – RS.

No dia 14 de janeiro de 2010, por volta de 10h50, uma pessoa contatou, via telefone, o Clube dos Amigos e Protetores dos Animais (CAPA), de Passo Fundo.
Identificando-se como professora e síndica de um prédio sito à Rua Moron, no Bairro Vila Popular, ela se queixou de uma gatinha que havia entrado em seu terraço, no oitavo andar, por volta de meia-noite, e solicitou à entidade que retirasse o animal de lá imediatamente.
A voluntária que a atendeu explicou que a entidade não tem infraestrutura para dar conta de todas as solicitações de resgate que recebe, pois conta unicamente com a ajuda de voluntários, e orientou a reclamante a pegar a gatinha e procurar o responsável pelo animal, uma vez que dificilmente um gato de rua escalaria os oito andares de um prédio – o mais provável é que ela fosse de algum dos condôminos.
Diante da negativa da reclamante em proceder a essa simples gentileza, a voluntária sugeriu que a mesma entrasse em contato com o Corpo de Bombeiros, e como resposta ouviu apenas o telefone sendo batido do outro lado.
Minutos depois, a reclamante tornou a ligar, dizendo que os bombeiros haviam se recusado a ajudá-la e haviam passado a mesma orientação dada pela voluntária do CAPA – pegar a gata e procurar o tutor do animal entre os vizinhos do prédio. Mais uma vez, ela disse que não o faria, e que caberia ao CAPA providenciar o resgate.
A voluntária novamente argumentou que não poderia ir retirar a gata devido à falta de gente disponível para este trabalho. Muitos voluntários estavam ausentes, viajando em férias. Ao ouvir isso, a senhora, extremamente irritada, ameaçou jogar a gatinha pela janela do oitavo andar do edifício. Para colocar o animal no corredor, ou mesmo atraí-lo com algum alimento para fora do prédio, a referida senhora afirmou ter nojo e medo; no entanto, ela cumpriu a ameaça, e efetivamente assassinou a gata, atirando-a da sacada do oitavo andar.