Abaixo-Assinado (#642):

Não à desativação das áreas do Playcenter

Destinatário: SubPrefeitura da Lapa - São Paulo

Por meio desse abaixo assinado, vimos pedir à SubPrefeitura da Lapa a reconciliação e acordo junto à PMSPV - Participações para a não desativação das áreas referentes à Rua Quirino dos Santos, Rua Osmar Rosa e a área referente ao Quarteirão entre a Rua Walfrido de Grammont a Rubens Meireles e a Quirino dos Santos.
Pois sem essas áreas, a operação do parque Playcenter será afetada consideravelmente, e vale ressaltar que o mesmo é um parque tradicional e pioneiro no estado de São Paulo.

O Playcenter oferece, desde 1973, uma grande variedade de atrações que proporcionam diversão e entretenimento a visitantes de todas as idades.
O parque se transformou em marca registrada da cidade de São Paulo e, desde sua inauguração, já recebeu mais de 65 milhões de pessoas. A história do Playcenter começou a ser escrita quando um grupo de jovens empresários constatou que em toda grande cidade da Europa e dos Estados Unidos havia um parque de diversões e decidiu trazer para São Paulo um pouco dessa magia, inaugurando, na Marginal Tietê, em 27 de julho de 1973, um parque inovador com 20 atrações.
O empreendimento transformou-se em atração turística da cidade, sendo procurado por visitantes de todas as regiões do Brasil. Atualmente conta com 500 funcionários e, no último ano, ofereceu muita diversão para 1,5 milhão de pessoas. Ao longo de sua história, a área do parque foi ampliada para abrigar novas atrações e oferecer mais conforto e serviços aos visitantes. Hoje, são 86 mil metros quadrados, onde estão disponíveis as atrações infantis, familiares e radicais.
São mais de 40 atrações, incluindo equipamentos importados, 5 montanhas-russas, brinquedos exclusivos para crianças e uma game gallery, com 13 opções de jogos.

Desde sua inauguração, o Playcenter tem colaborado com centenas de organizações não-governamentais e órgãos da administração pública municipal e estadual de São Paulo. Com essa participação, o Playcenter exerce uma atitude de respeito e integração com a comunidade, contribuindo para seu desenvolvimento e oferecendo muita diversão e entretenimento. Entre as principais ações desenvolvidas, ao lado do Playciência e do -Programa de Capacitação de Professores, estão:

-Projeto Felicidade: criado pelo Rabino Shabsi Alpern, é mantido pela instituição Beit Chabad do Brasil e atende cerca de mil crianças com câncer por ano.

-Dia Especial: Acontece anualmente em um dia de dezembro. O parque abre exclusivamente para receber cerca de cinco mil convidados entre crianças, jovens e idosos, portadores de alguma deficiência, câncer ou vírus HIV. Nesse dia, os funcionários do parque trabalham de forma diferenciada e integrada com os acompanhantes de cada visitante. Participam do Dia Especial ONGs como APAE, Casas André Luiz, AACD e crianças das salas especiais das escolas municipais e estaduais, que brincam durante todo o dia e também recebem alimentação e brindes oferecidos pelo Playcenter e parceiros.

-Projeto Feliz de Quem Faz Gente Feliz: Durante o mês de outubro, participantes e voluntários de organizações não-governamentais ganham um dia de diversão no parque. Participam desse projeto: Centro Comunitário da Criança e do Adolescente, Programa Ação Criança e Fundação Abrinq.

-Projeto Sonho: Projeto do Instituto Teu Sonho Meu Sonho, o evento acontece em um dia do mês de outubro, com o objetivo de realizar o sonho de muitas crianças (brincar no Playcenter) e aproximá-las dos voluntários.

-Campanhas do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo: O Playcenter fornece seu espaço para campanhas promovidas pelo Fundo, como a de Doação de Agasalhos, realizada anualmente.

-Projeto Jovem Cidadão: Iniciado em 2000, a participação do Playcenter dá uma oportunidade de iniciação profissional a alunos da rede estadual de ensino através de estágio remunerado.

E vimos por meio deste solicitar que a SubPrefeitura da Lapa possa se reconciliar com o parque Playcenter, pois caso haja o encerramento das operações do parque, a sociedade paulistana será afetada, por meio de seus funcionários, colaboradores, clientes e projetos assistenciais atendidos pelo parque.